quinta-feira, novembro 16, 2006

Jesus Cristo nos telemóveis

Um jornal online noticiava há dias que o Secretariado Diocesano de Pastoral Vocacional de Viana do Castelo teve a ideia de usar a linguagem da juventude com forma de atrair mais jovens.

Assim num desdobrável em forma de telemóvel, informa-se os mais incautos sobre o que fazer quando não têm rede no telemóvel, que é como quem diz quando não ouvem o que Jesus diz; o que fazer quando a bateria está fraca, ou seja, se rezam ou não usam os sacramentos; ou ainda o que fazer quando se recebe uma chamada ou como consultar um SMS.


Pasme-se porque, entre tanta informação, não se diz aos jovens sobre como prevenir doenças quando se faz sexo sem protecção, ou como prevenir a gravidez em idades de hormonas exaltadas, ou ainda como ser responsável e lutar no dia-a-dia pelo pão, pelo seu posto de trabalho, pelos filhos que hão-de ter…

Como conduzir bem sem matar e ser morto, porque acreditava que a cruzinha pendurada no espelho retrovisor dava o poder do super-homem e a imortalidade dos deuses.

Ou ainda como votar em consciência se houver o referendo do aborto, de maneira justa, caridosa até e não de consciência atrofiada por uns quantos segredinhos de pé de orelha que lhe sopraram.

É caso para perguntar o que considera então a igreja mais importante?
As lavagens cerebrais como meio de “vender o peixe” e afirmar que tem cada vez mais fiéis? Atrofiar mais uns quantos para continuar a transmitir o que lhes calha melhor? Ou enganar os fiéis dizendo que é pecado isto e aquilo quando passam nos rodapés dos noticiários que mais uma criança foi maltratada ou violada por malucos, a quem se dá guarida e protege?

Tenham dó!!